Wednesday, August 19, 2009

A Cidade nada Proibida

IMG_4384 O post de hoje é meio ranzinza, apesar da beleza inconstetável da Cidade Proibida. Não consigo entender como uma obra que foi terminada em 1.420 e ficou 500 anos fechada ao público possa receber cerca de 40.000 pessoas diariamente sem nenhum tipo de cuidado especial. Tudo bem que é mês de férias aqui e Beijing está lotada de turistas chineses, além dos estrangeiros, mas entrar na Cidade Proibida e ver aquele formigueiro humano, além de desconfortável, é desalentador. Aliás, essa é uma das minhas impressões da capital: uma cidade sem compromisso com o passado, mas sobre isso vou falar em outro post. Na minha (humilde) opinião, a CP deveria ser fechada ao público. Ou adotar uma quota diária de entrada como fazem com a Alhambra, em Granada. É necessário agendar a visita com antecedência e, superado o limite diário, ninguém mais entra.IMG_4386

Vi gente sentada nos monumentos, vi lixo no chão, filas intermináveis e, como tudo ali dentro é "sagrado" e traz sorte, todos tocam as estátuas e tiram fotos com flash... além de ter uma Starbucks DENTRO da CP. O que é isso? Como foi permitido um mau gosto assim? Só com muito dinheiro mesmo... Se continuar dessa maneira, só vamos ver a Cidade Proibida recriada em filmes de computação gráfica.

Mas, fora isso, as contruçoes são lindas, majestosas, há inúmeros palácios e um jardim de 7.000 km quadrados. Aqui vão algumas fotos do nosso dia. Não quero dizer que o passeio não vale a pena, simplesmente acho que é necessário um cuidado muito maior com a história chinesa e com o lugar que foi o centro político e cerimonial do governo por séculos. DSC00245 DSC00241DSC00234IMG_4390

- Momento culinário

Ontem (terça, dia 18), fomos jantar no restaurante de pato Pequim mais famoso e badalado da cidade. Vir aqui e não comer essa iguaria deve ser como não ver a muralha. Então lá fomos nós para um bairro que fica uns 25 minutos de táxi do nosso hotel e enfrentar a fila de espera. Chama-se Da Dong Roast Duck Restaurant e vale a pena qualquer sacrifício para chegar lá! O prato estrela é, claro, o Pato Pequim. Além disso, pedimos arpargos fresco com alho, cuscus temperado (o melhor que já comi e olha que sou cuscuseira de mão cheia!) e salmão com amêndoa. A apresentação dos pratos, um cuidado que não vi aqui, é linda e o cardápio parece um livro de tão grande. Não me estranha a parede cheia de prêmios que o restaurante tem na entrada.

DSC00261 DSC00265DSC00266 É isso tudo. Beijos.

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